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VCT Americas: xenom avalia temporada do MIBR e mantêm esperança viva por vaga no Champions

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Por Fernando “nandoshow” Schwabe  | 19 de Agosto de 2025 Fonte: Gamearena

 

O MIBR encerrou sua participação no VCT Americas 2025 Stage 2 com vitória, por 2 a 0, sobre a LOUD, na noite do último domingo (17). Eliminada na fase de grupos, a equipe brasileira ainda pode ir ao Champions através dos pontos do circuito. Após o clássico brasileiro, a Game Arena conversou com Eduardo “xenom” Soeiro, controlador do MIBR.

Inicialmente, xenom falou da importância do resultado visando uma possível vaga no Champions Paris 2025:

Muito importante. Essa vitória faz a gente ter mais um ponto e se distanciar do top 4 e 5 da tabela. Foi muito importante, não estamos nos playoffs, mas agora temos que torcer pra algumas combinações“.

Na Icebox, o MIBR começou atrás, mas virou e venceu. Para xenom, a equipe demorou para entrar no servidor:

Sendo sincero, a gente entrou bem frio e não esperava que fossem deixar Icebox contra a gente, ganhamos todas as Icebox do Americas. A gente entrou bem frio, sabia das plays que eles iam fazer, mas entrou bem desligado. Quando virou o half, a gente se encontrou, jogamos juntos. A gente tava querendo fazer hero play de TR e deu esses problemas“.

Pedra no sapato do MIBR recentemente, a Sunset não tinha bom retrospecto para os brasileiros. Contra a LOUD, a equipe trocou a composição e, com boa atuação de xenom, venceu o mapa:

Acho que, em si, eu falaria a composição. Ter dois sentinelas, dois pontas agressivos, até no CT também. A gente aprendeu a jogar o mapa, treinamos bastante, ver os erros e abusar disso“.

Com seis derrotas seguidas, o MIBR teve um período complicado entre o fim do Stage 1 e começo do Stage 2. Para xenom, a equipe desaprendeu a fazer o básico:

A gente meio que desaprendeu a jogar em questão de FPS, estávamos pecando muitas coisas. Pro terceiro e quarto jogo, a gente começou a voltar, mas já tava muito tarde. A gente ganhou da 100 Thieves, mas entregamos o jogo contra a NRG. Se a gente ganha da NRG, provavelmente estava dentro dos playoffs. Foi uma entraga absurda. A gente desaprendeu o que tava dando certo no Kickoff e Split 1. Talvez, pelo Masters em si, que a gente não esperava ser como foi, deu tudo errado“.

Em entrevista ao jornalista Sage Datuin, Daniel “fRoD” Montaner afirmou que o MIBR “cavou a própria cova”. Xenom comentou sobre a fala do treinador:

Com certeza. A gente é um time muito bom, todo mundo tem muita mira, inteligente, sabe jogar o jogo. Os erros que a gente tava cometendo, não é algo que a gente é, que demonstramos ser durante o ano todo. Como eu falei, entramos tarde demais. Começamos a jogar o que a gente joga muito tarde“.

Ainda com futuro indefinido, xenom falou da diferença do atleta que representou a Stellae Gaming no VCB em 2024 para o jogador que atuou pelo MIBR no VCT em 2025:

Sendo sincero, eu aprendi bastante coisa, principalmente com fRoD. Sinto que sou muito mais inteligente que no ano passado. Hoje, o nível do VCB tá maior que no ano passado. Você fazia qualquer coisa, dava certo. Eu realmente tava muito constante, muito bem. Eu sinto que tudo que eu fazia, dava certo, mesmo não sendo a jogada mais inteligente do mundo. Aqui, é diferente. Você pode estar com a melhor mira do mundo, mas vai ser punido. Saber os timings, jogar melhor, situação de clutch, desvantagem, trade. Eu não sentia isso no Brasil.

xenom destacou um aspecto de sua evolução:

Eu falaria que eu era um jogador mais burro no ano passado e esse ano eu aprendi a jogar um game em alto nível, no tier 1.”

xenom também destacou a importância do trienador fRoD para sua evolução em 2025:

100%. O fRoD é um cara muito inteligente, tudo que ganhou no passado, tem uma bagagem sinistra em FPS. Tudo que ele fala, a gente absorve, é um coach muito experiente, inteligente. Me ajudou muito“.

Entre altos e baixos, xenom avaliou a temporada do MIBR em 2025:

Seria uma nota alta se não fosse o segundo split e um pouco do Masters. Falando por a gente ter “quatro” rookies no time, Verno, cortez, eu e o próprio art, o time mudou muito, mesmo ele tendo um ano de experiência, ele evoluiu muito esse ano. Eu daria uma nota 6, 7. A gente ficou um mapa de ir pro primeiro Masters, jogando muito bem no primeiro split, mas depois desandou. Não daria uma nota maior por causa do Masters e Split 2.”

Simulando uma possível vaga no Champions Paris, xenom falou sobre quais pontos o MIBR deve trabalhar para seguir evoluindo:

A gente tem que continuar fazendo o que fizemos de melhor o ano todo, seguir batendo nessa tecla. Não podemos voltar a ser o que fomos no Masters e Stage 2. Continuar a evolução, entender que, jogar o Champions tem diferentes regiões, estilos de jogo. Estamos tendo bons treinos, bons jogos. Manter a rotina, e, se a gente for, vamos ir bem“.

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