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A Stellae Gaming conquistou, no mês de agosto, seu primeiro título do VALORANT Challengers Brasil. A equipe, com o resultado, também confirmou vaga como a seed 1 do Brasil no Ascension Americas 2025. A Game Arena conversou com Renan “siduzord” Siduoski, capitão da Stellae, sobre a conquista e o futuro da equipe, que busca vaga no VCT Americas.Clique no vídeo acima e acompanhe na íntegra.
Inicialmente, Siduzord falou de seu tempo na Stellae Gaming. Desde 2023 na organização, o capitão passou por todas as etapas da equipe até o título do VCB:
“A Stellae fez a parte mais importante na vida de um player. No estado que tava, é muito difícil ter uma condição financeira, estar estabilizado no cenário. No Brasil, é mais difícil isso. Em 2023, quando entrei na Stellae, a gente nem tava no VCB. Eles deram esse suporte. Foi muito importante pra evolução individual e pessoal.
Aprendi a conversar, conviver com as pessoas, elas vão e vêm. É tudo de momento. Como a Stellae me deu essa oportunidade, me doei de alma. A confiança que eles me deram, eu dei de volta, precisava retribuir pensando no longo prazo. Precisava evoluir pra org evoluir junto comigo“.
Mesmo sem entrar no servidor, a Stellae Gaming conquistou a vaga no Ascension. Siduzord comentou a emoção do feito atingido pela equipe:
“Eu vou ser sincero, tava todo mundo assistindo, todos estavam torcendo muito pra garantir esse peso a menos, mas eu não tava nem torcendo pra nenhum dos dois. Eu só tava aproveitando o momento de mais uma final. Ficou em segundo, tem outra final, é mais uma chance. Não sei em resultado, pensei em ganhar. Não estou aqui só pelo Ascension, estou aqui para ganhar, mostrar que meu time é capaz. Falei pra eles não se preocuparem, só pra torcer pra cinco mapas que eles viriam cansados. Ir pro Ascension é muito importante, mas a sensação de ganhar a final foi muito maior. A gente tava muito focado nesse troféu“.
Siduzord também falou da emoção de finalmente conquistar o título do VCB:
“Entrei em estado de choque, pra ser sincero. A hora que a gente ganha o jogo, eu vou levantar da cadeira com a perna tremendo e tenho que sentar de novo. Comecei a chorar. Foi muito peso emocional. Só continuei jogando por conta de muitas pessoas que torciam por mim. Eu sentia que estava jogando por todas elas. Quando eu saí da minha cidade pra ir pra São Paulo, eu falei pra minha mãe que ia voltar com o campeonato.
Foi algo que me emocionou muito porque vem na cabeça quando ganha. É por eles. Essa final veio com muito peso e não é nem só pelo troféu, é pela sensação de conseguir, o trabalho, o sofrimento todo valeu a pena. É um sentimento que não dá pra explicar“.
Para acompanhar a entrevista completa, acesse o vídeo listado no topo da reportagem.