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A linha iPhone 17 da Apple está recebendo muita atenção pelos seus recursos habituais — o grande detalhe da câmera, o design unibody, mais uma atualização do chipset e alguns problemas com o alumínio anodizado —, mas uma das mudanças mais interessantes é aquela que a maioria das pessoas nem perceberá. O telefone utiliza o novo chip de rede N1 da Apple, a primeira vez que a empresa substitui os componentes da Broadcom que usava há anos. E, com base em dados recentes do Speedtest da Ookla, essa mudança já está sendo percebida em resultados do uso diário.
A Ookla compilou dados de desempenho do Wi-Fi 7 obtidos por crowdsourcing de uma ampla variedade de dispositivos: a série Pixel 10, a linha Galaxy S25 da Samsung e alguns celulares com processadores Snapdragon e Dimensity, incluindo o vivo X200 Pro, o Oppo Find X8 Pro e a família Huawei Pura 80. O que surpreendeu muita gente foi o quão bem o iPhone 17 se compara (e às vezes supera) esses principais smartphones Android, mesmo sendo a primeira vez que a Apple desenvolve seu próprio chip de rede.
Comparado ao iPhone 16, o salto é claro — um aumento de aproximadamente 40% no desempenho geral da rede. Globalmente, o Pixel 10 do Google ainda se destaca com uma velocidade média de download ligeiramente superior, mas a diferença é mínima. E quando se observa a extremidade mais lenta dos resultados — as velocidades atingidas em apartamentos lotados, cafés, aeroportos — o iPhone 17 se sai melhor. Ele consegue manter mais largura de banda mesmo quando a situação fica caótica.
Na América do Norte, a diferença é mais evidente. A região apresenta a maior taxa de adoção do Wi-Fi 7 atualmente, e, nessa amostra, o iPhone 17 atinge velocidades máximas em torno de 416 Mbps. Isso é um pouco acima do Pixel 10 Pro (411,21 Mbps) e bem à frente do Samsung S25 (323,69 Mbps). Os números de ponta contam uma história semelhante: a Apple está quase alcançando 1 Gbps no 90º percentil, o que é impressionante para um chip personalizado de primeira geração.

Uma peculiaridade estranha: o N1 ainda atinge uma largura de canal máxima de 160 MHz, mesmo que o Wi-Fi 7 chegue a 320 MHz. Teoricamente, isso deveria limitar a Apple. Mas os dados da Ookla sugerem que o que quer que a Apple esteja fazendo internamente está compensando os canais mais estreitos, pelo menos por enquanto.
O Wi-Fi 7 ainda é novidade na maior parte do mundo — apenas uma pequena porcentagem de usuários na Europa e na Ásia o utiliza —, mas a Apple claramente o vê como uma estratégia de longo prazo.