Por Thulio Bastos | 30 de Maio de 2025 Fonte: Gamearena

A mais recente polêmica envolvendo League of Legends não veio diretamente dos campos da Summoner’s Rift, mas sim do mundo real, ou quase. O anúncio da nova estátua de Kai’Sa Signature Edition, produzida pela PUREARTS, caiu como combustível em uma discussão já acesa: o valor dos itens cosméticos no universo do LoL.

A estátua em questão, inspirada na skin comemorativa da Hall of Legends de 2025, desta vez em homenagem a Uzi, lendário atirador chinês, chega com impressionantes 30 centímetros de altura em escala 1/6 e acabamento de altíssimo nível. O item físico, voltado a colecionadores, será vendido por € 325, que equivale a aproximadamente R$ 2.093.

No entanto, o que causou mais barulho nas redes sociais foi a comparação direta com o pacote digital de mesmo tema: o bundle mais completo do Hall of Legends custa € 450, (cerca de R$ 2.898) e inclui a skin da Kai’Sa, outras cosméticas da Vayne, conteúdos visuais exclusivos, chromas e efeitos. O problema? A estátua física, um objeto palpável, de colecionador, éR$ 805 mais barata que sua contraparte digital.

A situação gerou forte repercussão, principalmente pelo fato de que essa não é a primeira vez que a Riot enfrenta críticas com os preços do Hall of Legends. No ano passado, durante a edição em homenagem a Faker, as reações foram similares. Jogadores classificaram os valores como abusivos, especialmente considerando que os conteúdos adquiridos são inteiramente cosméticos e não impactam diretamente na gameplay.

Enquanto parte da comunidade argumenta que o conteúdo é opcional e voltado a fãs dedicados, o famoso “pague se quiser”, outros destacam a crescente elitização dos conteúdos comemorativos dentro do jogo. A comparação entre o custo de uma peça física de altíssima qualidade e um pacote digital, mesmo com itens exclusivos, reacende o debate sobre o valor dos produtos digitais na indústria dos games.