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A Valve implementou o sistema Valve Regional Standing (VRS) para classificar equipes profissionais de Counter-Strike 2 (CS2) com base no desempenho competitivo. Esse sistema buscar unificar e clarear regras, substituindo os critérios anteriores de convite para torneios, que podiam varias consideravelmente.
O VRS utiliza um modelo baseado em Elo para ranquear equipes de CS2, considerando múltiplos fatores para avaliar sua força competitiva. Diferentemente dos sistemas anteriores, que dependiam de convites diretos e parcerias comerciais, o VRS se baseia em dados estatísticos das partidas para definir as classificações.
Dessa forma, a Valve pretende garantir maior transparência e reduzir a possibilidade de manipulação do ranking. As classificações são atualizadas regularmente e influenciam diretamente nos convites para seletivas fechadas e eventos durante a temporada. Equipes que não estiverem bem ranqueadas precisarão disputar as qualificatórias abertas para tentar conquistar uma vaga.
O sistema do VRS leva em conta diferentes métricas para calcular o desempenho de cada equipe. Os principais critérios incluem:
Esses fatores são combinados para criar um ranking atualizado constantemente. O modelo também aplica modificadores que ajustam os resultados com base na relevância do torneio e na época em que essas partidas foram analisadas – as mais antigas podem valer menos do que anteriormente.
A Valve utiliza um processo de cálculo detalhado para determinar as classificações das equipes. Cada time recebe um valor inicial baseado de acordo com performance recente, e esse número é ajustado conforme novos resultados são registrados.
O modelo considera apenas os dez melhores desempenhos de cada equipe nos últimos seis meses. Isso impede que times inflem sua pontuação ao disputar uma grande quantidade de partidas contra adversários mais fracos. Além disso, os valores das premiações e resultados são ajustados por um fator de tempo, garantindo que partidas mais recentes tenham maior peso no ranking.
Desde a introdução do VRS, a estrutura dos torneios de CS2 passou por mudanças significativas. O sistema se tornou o principal critério para convites diretos a eventos de Tier-S, como os Majors.
Com menos de 50 vagas disponíveis para eventos desse nível, as equipes precisam otimizar o calendário competitivo para maximizar sua pontuação no VRS. Torneios LAN de alto nível, com premiações elevadas e adversários fortes, se tornaram as principais oportunidades para melhorar a posição no ranking.
Além disso, organizadores de torneios como a ESL, BLAST e PGL, por exemplo adaptaram seus formatos para se alinhar ao VRS. Na ESL por exemplo, a Challenger League passou a convidar automaticamente as oito melhores equipes ranqueadas da região, eliminando a retenção automática de vagas entre temporadas.
Tudo isso veio para, também, cumprir um desejo/ordem da Valve, que era acabar com sistemas semelhantes ao de franquias. A própria ESL, assim como a BLAST, tinha parcerias comerciais com as equipes e facilitava a entrada e estadia delas em seus circuitos profissionais de CS2. Atualmente isso já não é mais possível.
A própria Valve até tem uma “lista oficial de exceções” em que a empresa permite que alguns torneios específicos tenham diretrizes um pouco diferente do padrão. Ainda assim, essas diferenças não são tão grandes e agora passam a ser detalhadas publicamente, trazendo mais transparência para a coisa toda.