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Um dos maiores nomes do Counter-Strike mundial, Gaules será responsável pela transmissão do Red Bull ClassiCS, que acontece presencialmente em São Paulo no dia 28 em junho. Em entrevista à Game Arena, o streamer falou sobre o torneio, parceria com a marca austríaca, opinou sobre mudanças em FURIA e paiN Gaming, além de falar sobre suas expectativas para o Major de Austin.
Inicialmente, Gaules falou sobre sua parceria com a Red Bull:
“É um sonho. Desde o começo, quando anunciamos a parceria, sempre contei quanto eu era fã da marca, de um dia ser um atleta Red Bull. Hoje, poder fazer parte dessa família com tantos projetos. Temos casa da tribo, Red Bull ClassiCS, outros projetos que a gente criou em conjunto. Desde antes da parceria fazer alguns projetos em conjunto. Fico muito feliz de continuar ano após ano fazendo várias coisas.”
A edição de 2025 do Red Bull ClassiCS acontece no dia 28 de junho, com público e Gaules entre os membros presentes no evento. O streamer falou sobre o campeonato:
“Acho muito legal. Já são várias iniciativas junto com CS ao longo dos anos. Pegar esse momento de player break e conseguir trazer esse pessoal que está constantemente na noss casa, eles tão em outros lugares, treinando na Europa na maioria do tempo, às vezes nos Estados Unidos competindo. Já são alguns anos que a gente não tem eventos em São Paulo, acabou sendo os últimos eventos no Rio de Janeiro.
Ter esse evento presencial com o público e podendo fazer um formato de um encontro da comunidade. É uma celebração da comunidade poder ver online, um conteúdo legal e diferente, e presencialmente encontrar jogadores, eu vou estar lá também. Encontrar as pessoas da comunidade vai ser especial“.
Com as adições de molodoy e YEKINDAR, a FURIA está classificada aos playoffs da PGL Astana. Gaules opinou sobre a troca e a internacionalização da organização no CS2:
“Acho que ficou uma dúvida de como seria a comunicação. A FURIA já tinha tentado com o junior, que era uma promessa, mas talvez não era o melhor momento, ou melhor, jogador disponível na época. Agora, com o molodoy, ele surpreendeu todo mundo, já chegou mostrando que é um bom jogador e o YEKINDAR com a experiência que tem, jogando em alto nível. O Brasil precisava de jogadores jogando em alto nível porque hoje em dia a barra tá muito alta mundialmente. A FURIA encaixando e parece que a comunicação não tem sido um problema, acho que é bastante promissor.
Já fazia mais de 300 dias que não chegava num playoff. Chegar agora, com a estreia da lineup. Eu percebo que a FURIA está com bastante empolgação, achou motivação para estar treinando e tá num nível bom mecanicamente do jogo, que hoje em dia é o que mais precisa. Acho que é bastante promissor“.
Gaules também comentou sobre as trocas na paiN, que ainda não entregaram os resultados esperados:
“Acho que a paiN tá sofrendo com problemas logísticos. Ter feito várias mudanças e nos campeonatos, que é o momento mais importante, ter jogado com técnico, ter jogado com jogador que não era o que eles queriam. Por alguns motivos de calendário, programação, problema médico que o biguzera teve de não poder viajar pra Austrália. Acho que a paiN nesse momento acaba sendo um problema mais logístico do que não estar conseguindo jogar com os jogadores que eles queriam e treinar com os jogadores.
Chegaram falando que treinaram um dia antes de jogar o campeonato. A partir desse momento até o major, quase 30 dias pra segunda fase, que é onde eles entram, vão ter essa oportunidade de colocar em prática o que eles planejaram, que até agora eles não conseguiram colocar no servidor o que eles tinham como planejamento.”
FURIA e MIBR estão classificados para os playoffs da PGL Astana. Curiosamente, as equipes se enfrentam na primeira rodada, confirmando o Brasil ao menos no top quatro do campeonato. Gaules opinou se há chances de uma das equipes acabar como grande campeã no Cazaquistão:
“É uma md3 né. Já temos nas quartas de final os dois brasileiros, então já tem garantido um deles na semifinal e um deles pelo menos na disputa de terceiro e quarto no último dia. Eu não me recordo de chegar num último dia de um grande evento sem ser showmatch, com alguma disputa ali por colocação.
Acho que é bem promissor e é um jogo, FURIA ou MIBR, quem for pra semifinal, vai ter a oportunidade de jogar um jogo no palco. Principalmente a FURIA estrear, tendo o molodoy no país dele, no playoff com torcida, numa arena pra quase 11 mil pessoas. Vai ser uma oportunidade única deles começarem bem“.
Por fim, Gaules compartilhou suas expectativas para o Major de Dallas, que acontece no mês de junho:
“Que os brasileiros consigam fazer um bom campeonato nesse formato novo de três stages antes do playoff. Vai ser uma oportunidade, os times estão no major, mas foram colocados em grupos diferentes ali. Os times que talvez não estão no melhor nível vão jogar a primeira fase, se adaptar, pegar ritmo no major. Sinto que vai ser um major mais equilibrado do que era normalmente. Você tinha, às vezes na estreia, um time não tão bom pegando os melhores times do mundo. Com esse novo formato vai ser muito bom pro Brasil. É mais ou menos o formato parecido com a PGL Astana que o Brasil está se dando bem“.