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Lidia Zanotti, artista 3D conhecida pelo trabalho em mapas icônicos de Counter-Strike como Overpass e Italy, relatou nas redes sociais ter sido alvo de ameaças e ofensas após iniciar a trajetória na Riot Games. Atualmente na equipe de desenvolvimento de mapas de Valorant, ela revelou que mensagens de ódio se tornaram frequentes, muitas delas com teor violento e ofensivo.
Sob o codinome de PHRISK, Lidia ajudou a criar mapas como Ascent, Haven, Split, Bind, Icebox e Breeze. De acordo com ela, a mudança de estúdio e de comunidade aumentou significativamente o volume de ataques pessoais, especialmente com conotações de gênero. Uma das mensagens divulgadas desejava mal à mãe da designer e desqualificava o trabalho com agressões explícitas.
“Faço jogos para levar alegria às pessoas. Ninguém merece esse tipo de tratamento”, escreveu a desenvolvedora, que também disse ter recebido “mais ameaças de morte como desenvolvedora de VALORANT do que como de Counter-Strike”. A publicação gerou ampla repercussão e chamou a atenção de jogadores e profissionais que manifestaram apoio à artista, lamentando a situação e condenando a toxicidade. profissionais.
I’ve received significantly more death threats as a developer on VALORANT than i did as a developer on Counter-Stike.
— LYDIA ZANOTTI // PHRISK (@PHRISK3D) May 31, 2025
Usuários também criticaram o ambiente em torno da comunidade de Valorant. Segundo relatos, a base de jogadores do título da Riot mistura ex-jogadores de CS com perfis tóxicos vindos de outros jogos competitivos, como League of Legends, o que agrava a situação.
A visibilidade dos criadores em Valorant, ao contrário do que ocorre em Counter-Strike, também foi apontada como um fator que contribui para a personalização dos ataques. Isso porque eles acreditam que no CS, poucos sabem quem desenvolveu os mapas. Já no jogo da Riot, os desenvolvedores são frequentemente citados publicamente, o que os torna alvos diretos de críticas.