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Congressista dos EUA denuncia uso de IA em Call of Duty: Black Ops 7 para “extrair maiores lucros”

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Por Ravi Sinha | 18 de Novembro de 2025 Fonte: Gamingbolt

 

Além da campanha desastrosaCall of Duty: Black Ops 7 recebeu críticas significativas dos fãs pelo uso de imagens geradas por IA em seus cartões de visita. No entanto, o jogo também atraiu críticas do congressista americano Ro Khanna, que pediu “regulamentações que impeçam as empresas de usar IA para eliminar empregos e obter maiores lucros”.

“Os artistas dessas empresas precisam ter voz ativa em como a IA é implementada. Eles deveriam participar dos lucros. E deveria haver um imposto sobre o deslocamento em massa”, disse ele no Twitter. Em uma publicação posterior, Khanna afirmou ser a favor da “adoção de tecnologia”, mas que “é preciso aprender com as lições da globalização e o governo pode desempenhar um papel com políticas neutras em termos de impostos e a contratação de pessoas deslocadas”.

“A inovação e o avanço tecnológico são patrióticos e benéficos para a humanidade, desde que sirvam às pessoas. Portanto, precisamos pensar em como serão adotados e como as pessoas ainda poderão ter trabalho significativo e independência.”

Juntamente com reformas tributárias para “desencorajar a automação excessiva” e salvaguardas para “contribuição dos trabalhadores antes da implementação”, Khanna defendeu o apoio a “sindicatos e trabalhadores para negociarem em nome dos trabalhadores e garantirem que os ganhos de produtividade sejam aproveitados”.

É claro que Call of Duty está longe de ser o primeiro título a adotar o uso de IA, por mais problemático que seja. ARC Raiders recentemente causou polêmica por suas vozes de IA, que a Nexon, empresa controladora da Embark, tentou justificar. A NCSoft também confirmou que o recém-anunciado Horizon Steel Frontiers, um MMORPG baseado na propriedade intelectual da Sony, apresenta uso “extensivo” da tecnologia . Até mesmo a Square Enix pretende explorar ainda mais seu uso no futuro para controle de qualidade.

Esses são apenas alguns exemplos, e à medida que a tecnologia evolui no futuro, é inevitável questionar se os apelos por regulamentação se tornarão ainda mais frequentes. Fique atento para mais atualizações.

 

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