Por Joelle Daniels | 03 de Outubro de 2025 Fonte: Gamingbolt

A Microsoft está acostumada a receber críticas frequentes ao seu serviço Game Pass. A presidente do Xbox, Sarah Bond, mais uma vez garantiu que o serviço de assinatura tem sido bastante lucrativo para a Microsoft. Em entrevista ao Game Watch na Tokyo Game Show 2025, Bond falou sobre a receita que o Game Pass vem gerando, que atingiu um novo recorde de US$ 5 bilhões no ano fiscal anterior.

“No último ano fiscal, as vendas do Xbox Game Pass atingiram o recorde de US$ 5 bilhões”, disse Bond (via tradução automática). “É um negócio lucrativo e, à medida que mais criadores aderem ao Xbox Game Pass, os pagamentos aos criadores aumentam, então acreditamos que é um bom negócio para eles.”

Dúvidas sobre o Game Pass se tornaram ainda mais comuns nos últimos dias, graças à Microsoft ter revelado seu novo sistema de planos em camadas para o Game Pass para PC e Xbox no início do mês, com o preço do Game Pass Ultimate aumentando para US$ 30 por mês. Nos planos mais baratos estão o Game Pass Essential e o Game Pass Premium, que custam US$ 10 e US$ 15 por mês, respectivamente.

Como seria de se esperar dos novos níveis, o Game Pass Ultimate oferece o maior conteúdo, com mais de 400 títulos jogáveis. É também o único nível que oferece jogos para Xbox e PC no primeiro dia de lançamento. Isso também inclui jogos publicados pelo próprio Xbox. Já o Essencial e o Premium têm menos jogos disponíveis.

O plano Essential é anunciado como “mais de 50 jogos” para PC, Xbox e Cloud, enquanto o Premium oferece “mais de 200 jogos”. A remoção de títulos originais publicados pelo Xbox no primeiro dia de lançamento provavelmente foi motivo de preocupação para vários usuários do Game Pass que ainda não planejavam aderir ao plano Ultimate.

Em julho, o editor-chefe do The Game Business, Christopher Dring, falou sobre a lucratividade do Game Pass como serviço. Após conversas com algumas fontes do Xbox, Dring observou que o serviço tem sido lucrativo, mesmo considerando as vendas “perdidas” com os lançamentos dos estúdios first-party.

Quanto à questão de se o Game Pass como um todo é bom para a indústria de jogos em geral, as opiniões parecem divergentes. Em agosto, o ex-chefe do PlayStation, Shawn Layden, falou sobre o serviço e como a questão não deveria girar em torno de se ele tem sido lucrativo ou não. Em vez disso, ele acredita que as perguntas deveriam se concentrar em se o serviço é saudável ou não para os desenvolvedores.

“Eles não estão criando valor, colocando-o no mercado, esperando que ele exploda, nem compartilhando lucros, excedentes e todas essas coisas boas”, disse Layden. “É só: ‘Você me paga X dólares por hora, eu construo um jogo para você, aqui, coloque-o nos seus servidores’. Não acho que isso seja realmente inspirador para desenvolvedores de jogos.”

O ex-executivo da Bethesda, Pete Hines, também falou sobre o Game Pass, dizendo no mês passado que é preciso encontrar um equilíbrio entre as ofertas do serviço de assinatura e as necessidades das pessoas que fornecem o conteúdo para que ele tenha sucesso.